Orar com as parábolas

Parábola do joio

(Mateus 13,24-30)

 

 

Não é fácil fazer a triagem!

Não basta gostar de jardinar

para possuir um belo jardim,

é preciso também aprender a discernir

as más ervas.

É muito fácil enganar-se,

arrancar o novo rebento da flor

e deixar na terra a planta parasita!

 

Não é sempre fácil separar no nosso jardim,

na abundância dos nossos pensamentos

e dos nossos gestos quotidianos,

separar o que está bem e o que está mal,

o que é digno do homem e o que o desonra,

o que faz crescer o amor e o que o fere ou mata,

o que é verdadeiro caminho para Deus

e o que não conduz  a lado nenhum!

 

Senhor, Jesus,

uma vez que temos já tanta dificuldade em distinguir,

no nosso próprio jardim,

o joio e o bom grão,

Tu nos convidas a não julgar nunca demasiado depressa

os pensamentos, as intenções

e os actos dos nossos irmãos;

a não desesperar demasiado depressa

diante das sementes de morte,

das plantas más,

das flores do mal que invadem o campo do mundo

e o jardim do nosso coração.

 

Senhor,

Tu, o jardineiro paciente

que conheces a hora da ceifa,

no campo do mundo,

e no jardim da nossa vida,

concede-nos cultivar,

incansavelmente,

as sementes do amor e do bem,

e de Te deixar o cuidado

de fazer a triagem

para os celeiros do Teu Reino.

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