O clamor do bispo de Roma

Por Miguel Tavares

Foto: Euronews

O Papa que chegou “quase do fim do mundo”, escolheu o nome Francisco para nos lembrar qual é a missão da Igreja através da espiritualidade do pobre de Assis. Tal para Francisco de Assis, Francisco de hoje, mostra-nos que o Evangelho é vivo, dinâmico e inquietante.

Uma Igreja em saída, em caminho, na humanidade “ferida” de Jesus. Uma Igreja pobre, samaritana que ama n`Aquele que nos ama, acolhendo os que encontra pelo caminho. O Papa Francisco teve a ousadia de desafiar o “sempre foi assim”, numa dinâmica evangélica, de portas abertas que abrem corações.

Para Francisco, a justiça social e a inclusão são consequências práticas da vivência do evangelho de Jesus. Não há como querer seguir Jesus Cristo sem a prática da misericórdia e do amor ao próximo, “de quem eu sou/estou próximo?”

Há um novo paradigma! Mais do que uma Igreja de porta aberta, é a Igreja que parte, sem medo de “sujar” as mãos, mostrando o rosto de misericórdia do nosso Deus. Uma Igreja para os últimos, os pobres, os doentes, os sem abrigos, os “impuros”…

Francisco sonha com uma Igreja pobre para os pobres, liberta de ritualismos e pronta para servir. A grande questão é: que Igreja sou?

Próxima ou afastada do evangelho de Jesus?

 

 

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