A Biblioteca do Seminário de Angra é parte integrante e imprescindível para o apoio à formação académica nesta Instituição de ensino eclesiástico e compreende cerca de 40.000 monovolumes (estimativa), com livros históricos e contemporâneos, além da assinatura de várias revistas. Do seu espólio fazem parte inúmeros incunábulos e grande parte da Biblioteca originária do Convento de São Francisco em Angra, naquilo que se refere aos estudos religiosos.
A biblioteca inclui inúmeras obras referentes à formação humanística, filosófica e teológica, nas diversas áreas da História, Literatura clássica, portuguesa e estrangeira, Filosofia, Sagrada Escritura, Teologia Moral, Fundamental, Sistemática, Pastoral e Homilética, Direito Canónico e Liturgia, ciências humanas, dicionários de especialidade e obras de cultura geral.
Os livros estão fundamentalmente distribuídos em três salas: na primeira, os volumes até 1862, na segunda, os de 1863 a 1964, e, na terceira, os de 1964 ao presente. As revistas científicas e de divulgação estão distribuídas em outros compartimentos do mesmo edifício. Acresce ao espólio toda a biblioteca proveniente do Seminário Colégio do Santo Cristo de Ponta Delgada.
Presentemente, o elenco encontra-se em fase de catalogação informática para que o mesmo seja acessível ao grande público.
Registo e Catalogação
Atribuição da Cota:
– Divisão dos livros por séries A/D,B/E,C/F.
=> A/D – livros até 21cm (inclusive);
=> B/E – de 22cm a 26cm (inclusive);
=> C/F – a partir de 27cm.
Sendo A, B e C na sala 1 que contém livros publicados entre 1832 e 1964 e na sala 2 irá conter livros publicados entre 1964 a hoje com as séries D, E e F.
Os periódicos também são organizados por séries A,B,C, porém é de ter em conta que o tamanho pode oscilar ao longo do tempo, pelo que a medida a considerar é a do primeiro número da colecção. Por exemplo, a revista Miriam quando começou a ser publicada era de tamanho A, depois passou a B. Deste modo, fica guardada na prateleira A.
– Selecção do Fundo: Fundo Geral alberga os livros posteriores a 1832; Reservados acolhe os anteriores a 1832; e o das Publicações Periódicas destina-se, tal como o nome indica, aos periódicos.
– Atribuição do número;
2. Preenchimento dos campos na folha Excel de Registos (data de registo, data de entrada – uma vez que não há conhecimento da altura em que os livros chegaram ao Seminário coloca-se a data do dia em que se está a fazer o registo -, nr. de registo, título da obra, autor, ano de publicação, aquisição – proveniência, preço, cota, observações);
3. Carimbagem: carimbo “Registo nº_______” faz-se na página de rosto no canto superior esquerdo do livro e aí preenche-se o número de registo da folha de Excel de Registos; o carimbo com a gravação “Biblioteca do Seminário Episcopal de Angra do Heroísmo” faz-se na página de rosto no lado direito no fundo e nas páginas nr. 10,60,110, 210, 310, 410… (a partir do nr. 110 vai de 100 em 100);
4. Catalogação (programa Bibliobase);
– Monografias – livros;
– Kardex – publicações periódicas.
Configuração do espaço
Secção dos livros
Sala 1 – Fundo Geral (FG)
Sala 2 (sala do meio) – Fundo Geral (FG)
Sala 3 – Sala dos Reservados (Res)
Todas as salas terão uma organização horizontal e uma ocupação do seguinte modo: 5 prateleiras para a série A, 6 para B e 2 para C.
Secção dos Periódicos
Sala dos professores – Publicações Periódicas 1 (PP1)
– Encontra-se já ordenada por colecções, mas não por séries;
Sala 2 – Publicações Periódicas 2 (PP2)
– Encontra-se organizada por colecções e séries A, B,C. Contudo, é necessário reordenar as séries. Ou seja, de momento, de cima para baixo, encontra-se B, C, A e no final terá de estar A,B,C.
Arquivo Morto das Publicações Periódicas
– Organizado por colecções e disposto segundo as séries.
– Dispõem de um inventário, no entanto as publicações não foram marcadas com o número de inventário. A razão prende-se pelo facto de estas se destinaram a ofertas a entidades ou pessoas, pelo que seria, no nosso entender, uma perca de tempo (pelo menos para já) fazer carimbagem, atribuição do nr. De registo e catalogação. Assim há um inventário que nos indica o que existe e a procura do pretendido poderá ser feita por intermédio das indicações coladas nas prateleiras.