Seminário “soprou” as velas do 162º aniversário na Fonte do Bastardo, rezando por todos os seminaristas e pelos mais novos para que “possam abrir a porta a Deus”
A Vigília de Oração que decorreu este sábado à noite na paróquia de Santa Bárbara, na Fonte do Bastardo, na ilha Terceira, para assinalar na Ouvidoria da Praia a Semana dos Seminários e celebrar o 162º aniversário do Seminário Episcopal de Angra, foi o momento para o Reitor afirmar que o Seminário “é de todos” e todos são chamados a ajudar a instituição a “crescer”.
“O seminário não é só dos que lá estão, é de todos nós. E todos nós – os jovens, as congregações religiosas, as famílias, as comunidades cristãs, esta família alargada- somos chamados a colaborar neste trabalho e a responder sim ao chamamento de Deus para ajudar a crescer esta casa”, referiu o padre Emanuel Valadão Vaz, que esteve acompanhado do único seminarista que prossegue na Diocese, Fábio Silveira, natural do Pico e que atualmente faz uma experiência pastoral com o pároco da Fonte do Bastardo e São Sebastião.
“As mudanças trazem sobressaltos mas também criam oportunidades. Saibamos aproveitá-las” disse.
O sacerdote que orientou a Vigília, animada pelo o grupo de jovens Caminhantes, recordou os Seminaristas que estão a estudar no Porto.
“Rezamos pelos que estão longe da vista mas próximos no coração, hoje e sempre estamos unidos a eles” e “rezamos também pelos jovens para que possam abrir a porta a Deus, aquele que é o Senhor da Messe”.
Depois de serem lidas algumas mensagens de sacerdotes que felicitaram o Seminário por este dia, o pároco, padre Luís Silva, agradeceu aos benfeitores da instituição bem como às equipas formadoras e professores, “pela sua dedicação e trabalho para esta instituição tão importante e que tem acrescentado muito à vida das paróquias, das ouvidorias e das ilhas”.
“ O Senhor ainda conta connosco: conta contigo e contigo” disse o sacerdote pedindo oração e trabalho para dar continuidade a esta “ esperança de construção do Reino”.
A Semana de Oração pelos Seminários termina este domingo. Sob o lema “Que posso eu esperar”, a partir do Salmo 40, a igreja portuguesa e a diocesana de Angra mobilizou-se numa série de iniciativas de oração pelas vocações.