D. João Lavrador instituiu no dia 12 de Maio, pelas 18.00, na Sé de Angra, seis seminaristas no ministério de acólito desafiando-os a serem um testemunho vivo da entrega a Deus para outros jovens.Os seis instituídos são Aurélio Alexandre Ferreira Sousa, Igor Samuel Lima Oliveira, João Paulo Farias, Nuno Filipe Pacheco Sousa, Pedro Rodrigo Faria Carvalho e Sandro Emanuel Melo Costa, todos de São Miguel.
O bispo de Angra instituiu esta tarde seis seminaristas do 5º ano do Seminário Episcopal de Angra no ministério de acólito e desafiou-os a serem testemunhas vivas do itinerário cristão que escuta e se dispõe a arriscar, seguindo o Bom Pastor.
“Vós jovens sois hoje nesta celebração a imagem viva do itinerário a seguir por todos os jovens e o convite a tornar a Igreja mais jovem deslocando-se até à fontes da alegria cristã e a seguir a Jesus Cristo que veio para servir e não para ser servido” afirmou D. João Lavrador na homilia que proferiu esta tarde na celebração na Sé de Angra.
“Perante uma cultura que parece reduzir a questão de Deus a alguém que não ouve, nem tem voz, um principio sem intervenção, com o qual o homem pensa e age separado de qualquer relação com Deus que Se revela, é urgente proclamar e testemunhar a Jesus Cristo Vivo e Ressuscitado, que conhece intimamente as suas criaturas, pelas quais deu a vida e em favor das quais ressuscitou e lhes oferece a Vida Nova” disse o prelado
A partir da liturgia deste Domingo do Bom Pastor, o responsável pela Igreja Católica nos Açores sublinhou a importância de todos os cristãos seguirem um itinerário que preencha três desafios: escutar a palavra de Deus, segui-la e viver em comunhão com ela, o que pressupõe um processo de conversão pessoal.
“Urge a conversão pessoal e comunitária à luz da Palavra de Jesus Cristo, é imperioso estabelecer com Ele uma comunhão de vida que passemos de meras opiniões e de um cristianismo superficial e sem consistência para uma fé viva, plena de confiança e que se alicerça na mesma vida de Jesus de Nazaré”, afirmou D. João Lavrador.
Para isso, “urge ultrapassar uma prática cristã apenas legal ou ritual, de mera tradição ou circunstancial, para assumirmos verdadeiramente a fé que se gera no encontro e na comunhão com Cristo que chama ao seguimento. Aliás um seguimento que implica toda a pessoa e toda a vida”, acrescentou pois “não há fronteiras para a evangelização”.
O prelado diocesano lembrou, ainda, que a missão implica serviço, uma dimensão “absolutamente necessária” no trabalho da Igreja, interpelando diretamente os seis alunos do Seminário.
“Caros jovens que vos ireis comprometer a servir a comunidade cristã através do ministério de acólitos, estais inseridos na Igreja, é para a edificação da comunidade cristã que cada um é chamado a oferecer o seu serviço á imagem de Jesus Cristo de modo a promovermos comunidades inteiramente ministeriais nas quais todos os batizados participam ativamente”, disse.
“Este ministério não é transitório, pelo contrário ele marca a vossa vida de discípulos e selará a vossa forma de estar na Igreja mesmo quando receberdes os ministérios ordenados. Este ministério de acólito une o serviço do cristão ao altar que se manifestará como marca indelével de toda a vida do cristão”.
In Igreja Açores