Pastoral Vocacional de Angra promove “Feira Vocacional” e encontros de Pré Seminário 

O Serviço Diocesano da Pastoral das Vocações e Ministérios promove no próximo dia 21 de abril uma “Feira Vocacional” na Paróquia de São Sebastião, em Angra do Heroísmo, inserida na 55ª Semana da Oração pelas Vocações que, nos Açores, terá uma duração superior de 15 dias.

No dia 22 de Abril, na Paróquia de São Pedro da Ribeirinha, também na ilha Terceira, será celebrada a Jornada de Oração com a instituição de acólito do seminarista Fábio Carvalho, aluno do Seminário Episcopal de Angra a frequentar o 5º ano.

“Vamos procurar animar ao máximo estas duas semanas de forma a que se despertem vocações, não só sacerdotais mas vocações consagradas em geral”, disse ao Igreja Açores o responsável diocesano pela pastoral das vocações e ministérios

Durante as duas semanas são propostos momentos de oração, partilha de testemunhos e recolhimento com a presença de congregações religiosas e movimentos de forma a despertar novas vocações, adianta ainda o Pe. Hélder Miranda Alexandre.

“A oração é o segredo das vocações consagradas, pelo que solicitamos a que se tomem iniciativas nas diversas Ouvidorias e Paróquias” apela o reitor do Seminário, Pe. Hélder Miranda Alexandre.

Também na Horta irá realizar-se um encontro de pré seminário.

As iniciativas decorrem no âmbito da 55ª Semana da Oração pelas Vocações, que nos Açores se estende por mais uma semana, e que este ano tem por tema “Escutar, discernir, viver a chamada do Senhor” .

Na mensagem para esta semana, o Papa Francisco sublinha que “Na diversidade e especificidade de cada vocação, pessoal e eclesial, trata- se de escutar, discernir e viver esta Palavra que nos chama do Alto e, ao mesmo tempo que nos permite pôr a render os nossos talentos, faz de nós também instrumentos de salvação no mundo e orienta-nos para a plenitude da felicidade”.

Francisco lembra que Deus “chega de forma discreta e silenciosa, sem se impor à nossa liberdade” e que ninguém consegue chegar até Ele “se ficarmos fechados em nós mesmos, nos nossos hábitos e na apatia de quem desperdiça a sua vida no círculo restrito do próprio eu, perdendo a oportunidade de sonhar em grande e tornar-se protagonista daquela história única e original que Deus quer escrever connosco”.

“Hoje este comportamento vai-se tornando cada vez mais difícil, imersos como estamos numa sociedade rumorosa, na abundância frenética de estímulos e informações que enchem a nossa jornada” acrescenta o Sumo Pontífice.

“À barafunda exterior, que às vezes domina as nossas cidades e bairros, corresponde frequentemente uma dispersão e confusão interior, que não nos permite parar, provar o gosto da contemplação, refletir com serenidade sobre os acontecimentos da nossa vida e realizar um profícuo discernimento, confiados no desígnio amoroso de Deus a nosso respeito”, adianta o santo padre.

Francisco desafia depois os jovens e os cristãos em geral a discernirem sobre as suas verdadeiras vocações: cada um de nós só pode descobrir a sua própria vocação através do discernimento espiritual, um processo pelo qual a pessoa, em diálogo com o Senhor e na escuta da voz do Espírito, chega a fazer as opções fundamentais, a começar pela do seu estado da vida”, afirma.

“Hoje temos grande necessidade do discernimento e da profecia, de superar as tentações da ideologia e do fatalismo e de descobrir, no relacionamento com o Senhor, os lugares, instrumentos e situações através dos quais Ele nos chama. Todo o cristão deveria poder desenvolver a capacidade de «ler por dentro» a vida e individuar onde e para quê o está a chamar o Senhor a fim de ser continuador da sua missão”, conclui o Papa.

O Papa lembra, finalmente que o grande desafio é seguir Jesus: “O Senhor continua hoje a chamar para O seguir. Não temos de esperar que sejamos perfeitos para dar como resposta o nosso generoso «eis-me aqui», nem assustar-nos com as nossas limitações e pecados, mas acolher a voz do Senhor com coração aberto. Escutá-la, discernir a nossa missão pessoal na Igreja e no mundo e, finalmente, vivê-la no «hoje» que Deus nos concede”.

In Igreja Açores

 

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