Lucas 11,1-13
Eu bati à tua porta!
O amor do pai ou da mãe
não precede
as necessidades, os desejos
e os pedidos de seus filhos?
E contigo Senhor
seria preciso pedir, bater, suplicar!
Que Pai és tu,
para nos deixar bater à tua porta,
dias, meses e mesmo anos?
Esta parábola nada tem a ver contigo!
Meu filho,
antes mesmo que tenhas pensado em mim,
eu já tinha batido à tua porta!
Muito antes de tu pedires
eu desejaria desde há muito tempo poder dar-te!
Antes mesmo de tu começares a procurar-me,
eu te tinha procurado primeiro.
Mas, tu não sabes pedir!
Tu pedes-me não importa o quê,
e eu quero dar-te o meu Espírito.
Tu pedes-me ter sucesso num exame
e eu quero fazer-te ter sucesso na tua vida!
Tu pedes-me para ganhar na aposta,
e eu quero dar-te o Tesouro do meu Amor
tu pedes-me unicamente a saúde do corpo
e eu quero curar-te inteiramente
e dar-te a minha Vida para a eternidade!
Tu não sabes bater à boa porta.
Tu bates à porta dos vendedores de ilusões
e eu quero abrir-te a porta da Verdade!
Tu bates à porta de todos os que fazem barulho
e eu quero abrir-te a porta do silêncio!
Tu bates à porta das paixões efémeras
e eu quero abrir-te a porta de um amor sem fronteiras.
Tu sabes procurar onde é preciso!
Tu procuras a verdade nos livros,
tu procuras por todo o lado as receitas da felicidade,
tu procuras por todos os meios salvaguardar a tua vida,
enquanto eu já depus no teu coração:
a minha verdade, a minha paz, a minha alegria, a minha felicidade
e as sementes da minha Vida eterna!