Oração da Tarde

Hino de Vésperas

O dia vai a declinar

A noite vai chegando calma

Mas não deixeis Senhor

Que se apague a luz da alma

Protegei-nos ó Criador

A nós e também aos nossos irmãos

Que sintamos o pulsar

Das vossas mãos

Só por vossa caridade

Que tudo fizestes do nada

É que amanhã nascerá

O esplendor da madrugada

Do pecado hoje feito

Limpai-nos oh Bom Deus

Que dignamente cantemos

A vossa glória nos céus

Gloria a Vós, Pai de Bondade

E ao Filho o Redentor

Que sois Santíssima Trindade

Com o Espírito de Amor.

 

 “As Vésperas celebram-se à tarde, ao declinar do dia «a fim de agradecermos tudo quanto neste dia nos foi dado e ainda o bem que nós próprios tenhamos feito». Com esta oração, que fazemos subir «como incenso na presença do Senhor» e em que o «erguer das nossas mãos é como o sacrifício vespertino», recordamos também a obra da Redenção. E, «num sentido mais sagrado, pode ainda evocar aquele verdadeiro sacrifício vespertino que o nosso Salvador confiou aos Apóstolos na última Ceia, ao inaugurar os sacrossantos mistérios da Igreja, quer aquele sacrifício vespertino que, no dia seguinte, no fim dos tempos, Ele ofereceu ao Pai, erguendo as mãos para a salvação do mundo inteiro». Finalmente, no sentido de orientar a nossa esperança para a luz sem crepúsculo, «oramos e pedimos que sobre nós brilhe de novo a luz, imploramos a vinda de Cristo, que nos virá trazer a graça da luz eterna». Nesta hora, unimos as nossas vozes às das Igrejas orientais, cantando: «Luz esplendente da santa glória do Pai celeste e imortal, santo e glorioso Jesus Cristo! Chegada a hora do sol poente, contemplando a estrela vespertina, cantamos ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo…».”( IGLH 39)

 

Diariamente quando o sol vai descendo lentamente, a Igreja é convidada a parar e a estar com o seu Senhor.

Depois das fadigas diárias, é hora de oferecer ao Senhor o nosso dia, os trabalhos, as derrotas e as vitórias. Agradecer ao Senhor o dom da vida e pedir pelo novo dia que irá surgir.

 

Partilho convosco este hino que escrevi e foi musicado pelo Pedro Carvalho.

Aurélio Sousa

5º Ano

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