Na vida de hoje, este tempo forte da Páscoa não altera a monotonia do nosso quotidiano, como uma leve brisa que não faz oscilar a mais pequena folha de árvore. A passagem do Amor parece que se dá sem que nenhum coração palpite de alegria com a presença de tão grande e admirável doação.
Tão grande e admirável doação dá-se na Cruz; é o cume de todo um plano salvífico que não nos deixa ficar dentro do túmulo, mas que nos faz ressuscitar com Cristo. É um Deus que se deixa ficar no Pão e no Vinho; um Deus que se doa por inteiro, verdadeiro pão que sacia a nossa fome.
Os nossos antepassados na fé, quando Deus os fez sair da escravidão, cantaram-Lhe um cântico novo; Ele os havia alimentado com a flor da farinha e o mel dos rochedos. Hoje queremos cantar a Cristo glorioso, que pela sua morte e ressurreição nos fez sair da escravidão do pecado, mudando o trigo e o mel em seu Corpo e Sangue.
“O Senhor alimentou-nos com a flor da farinha e saciou-nos com o mel dos rochedos.”
(PDF) O-senhor-alimentou-nos-LFV19.