Por Miguel Tavares
Os últimos dias, com a Páscoa do nosso querido Papa Francisco, fizeram-nos olhar para a centralidade do cristianismo, que é Jesus!
Francisco inaugurou um novo modo de ser Igreja e de olhar para o ministério Petrino. Simplesmente, sendo cristão…
Já nos perguntamos por que razão Francisco encantou tanta gente, crentes ou não? Certamente, porque teve a ousadia de viver como Jesus nos ensinou. Lembrou-nos que o coração da Igreja sofre e identifica-se com o pobre, o doente, o indigente, o migrante, o último das nossas periferias, físicas ou existenciais.
Francisco teve a coragem de nos lembrar que Deus não está nos ritualismos caducos ou hipócritas. Não está no extraordinário, mas sim, no ordinário das nossas vidas. Deus manifesta-se na autenticidade e na humildade.
A linha de Francisco é a linha do evangelho, a linha de Jesus. Já não é possível voltar para trás!
Francisco também errou? Certamente. Faz parte. Mas, o seu legado é muito maior. O seu legado é o do amor. Pois, não se limitava a falar de amor. Francisco amava com autenticidade, com humildade, com a alegria de ser discípulo. A sua espontaneidade brotava do coração.
Muitos, “de dentro”, não o queriam…
Todavia, Francisco permanece no coração e no amor de todos aqueles que se deixaram tocar por ele e, como ele, se deixam enamorar pela alegria do evangelho.
Francisco vive!