Normalmente, em cada duc in altum, somos convidados a falar de um tema que nos seja próximo, que nos tenha cativado, algo que para nós faça sentido e transmita, muitas vezes, o que sentimos.
Sorte (ou azar), o meu duc in altum surge numa semana cheia de alegrias, entusiasmos, novidades. Numa semana que foi de confronto mas também foi de entrega. Numa semana em que o sim foi mais forte e mais evidente. Na semana em que fui ordenado diácono. E é um pouco desta semana que quero partilhar.
Quando o sino toca e começa-se a formar a procissão de entrada para a celebração, o nervosismo e a ansiedade são sempre notórios. Leva-se uma grande vontade de entrega e de abraçar o ministério e carrega-se também tudo aquilo que desta entrega advém. Mas o coração tranquiliza-se. Tranquiliza-se porque só uma coisa necessita: de estar com o seu Senhor, de se dar a Ele por inteiro.
Tudo aquilo que se viveu e que se vive naquela celebração é de uma profundidade inigualável. A dada altura todo o nervosismo é convertido em alegria e gratidão. As palavras começam a ser poucas. Deixa-se o coração falar. A alegria é tão profunda que transborda em sorrisos e lágrimas, em olhares e expressões.
Tudo o que se segue é feito de encontros e de novidades. De encontros com os que se fazem presentes, com os que marcaram a caminhada, com os que se cruzam connosco, com os que querem partilhar de toda esta alegria. Da novidade do ministério, das responsabilidades, das alegrias que ele traz. Tudo é novidade.
Comentava que é tão bom, tão bonito poder proclamar o Evangelho. O poder partilhar a palavra, poder explicá-la e levá-la até aqueles que a querem acolher. Tudo é estranho, tudo é bonito, tudo é tão intenso!
Não foi apenas mais uma semana. Foi a semana da minha ordenação. Foi de alegria. Foi de cansaço. Foi tão gratificante.
Que Deus me faça um instrumento nas suas mãos para que o seu nome seja sempre levado àqueles que precisam! Que Ele me ajude nesta nova missão!
Diác. Sandro Costa
6º Ano