Semana de oração pelos Seminários: “Que posso eu esperar?”

Semana decorre entre 3 e 10 de novembro e convoca a uma esperança ativa e transformadora que faça aumentar as vocações

Foto: Cartaz da Semana de oração pelos Seminários

O presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios convoca os cristãos a fazer da Semana da Oração pelos Seminários, que decorre entre 3 e 11 de novembro, um momento de esperança “ativa e transformadora”.

Sob o lema “O que posso esperar” (Sl 39) esta semana propõe uma série de “provocações” às famílias, à catequese e aos grupos de jovens de forma a que todos possam contribuir para o surgimento de novas vocações sacerdotais.

“Todos rezamos, mas precisamos de nos empenhar, para que a Esperança traga mais vocações sacerdotais. Não desistimos, nem nos rendemos, diante da aridez que experimentamos. Daí que a nossa esperança tem que explorar novos formatos, novos acompanhamentos, novas possibilidades, um futuro novo para um tempo novo”, afirma a nota pastoral  do bispo auxiliar do Porto.

D.Vitorino Soares fala “num tempo diferente” e “numa nova realidade” marcada por menos candidatos ao sacerdócio, menos seminaristas e menos seminários.

“Se os números criam impacto, pela negativa ou pela positiva, o lema proposto para este ano: `Que posso eu esperar´, situa-nos numa outra direção” explica o prelado.

“Sem nos distanciarmos dos desafios, que muitas vezes nos levam a traduzir, a espera ou o esperar, por aguardar, estamos convidados traduzir a espera por esperança” esclarece.

O presidente da Comissão Episcopal pede que “as comunidades e as famílias” e “cada um individualmente” não espere que aconteça mas que “lute e confie que possa acontecer. Este é um movimento que o salmista constrói n’Aquele que é capaz de fazer acontecer, por isso, acrescenta o salmo 39: `a minha esperança está no Senhor´, num Senhor que não nos abandona”.

“Contamos com o Senhor Jesus, que nos ama e em quem colocamos a nossa esperança. É Ele que nos há de inspirar, que nos há de transformar e que entusiasmará mais jovens para este serviço ministerial na Igreja” pode ler-se na nota que desafia cada cristão a ser ambicioso nesta tarefa de provocar vocações.

“ Jesus também conta com a nossa ambição e a nossa aventura, arriscando mais e percorrendo novos modelos, sem medo e com muita confiança” afirma pedindo que se vença o conformismo.

“Se não esperamos nada, continuamos amarrados ao desânimo e à derrota. Tal estado impede de nos levantarmos e sobretudo não permite que muitos outros jovens queiram fazer a experiência de Seminário e encontrar no sacerdócio, o seu futuro e a sua esperança”, afirma na nota.

A Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios publicou vários conteúdos/subsídios para viver e celebrar a Semana dos Seminários 2024, para além da nota pastoral de D. Vitorino Soares e do cartaz; uma oração; admonições –XXXI_domingo e XXXII_domingo-  e Preces_ para os dois domingos desta Semana de Oração; duas vigílias- uma proposta com adoração eucarística e outra ao estilo de Taizé (comunidade monástica ecuménica na França); e catequeses, para a adolescência e para os encontros de grupos de jovens.

“Na catequese, nos acólitos, nos leitores, nos cantores, as comunidades não poderão provocar pessoalmente esta questão: ‘Que posso eu esperar?’”, pergunta ainda o bispo auxiliar do Porto e reitor do Seminário Maior, na nota pastoral.

A comissão da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) destaca que, este ano, preparou também guiões  para movimentos paroquiais e agentes da pastoral – como Ministros extraordinários da Comunhão (MECS), pastoral familiar, catequistas– para promoverem encontros de oração e reflexão, “segundo o método das rondas”, como no Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade.

 

 

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